6 de nov. de 2015

AOS ENFRAQUECIDOS NA LUTA


AOS ENFRAQUECIDOS NA LUTA

Almas enfraquecidas, que tendes, muitas vezes, sentido sobre a
fronte o sopro frio da adversidade, que tendes vertido muito pranto nas jornadas difíceis, em estradas de sofrimento, buscai na fé os vossos
imperecíveis tesouros.
Bem sei a intensidade de vossa angústia e sei da vossa resistência ao desespero.
Ânimo e coragem!
No fim de todas as dores, abre-se uma aurora de ventura imortal; dos
amargores experimentados, das lições recebidas, dos ensinamentos
conquistados à custa de insano esforço e de penoso labor, tece a alma a sua auréola de imortalidade luminosa; eis que os túmulos se quebram e da paz, além das cinzas e das sombras dos jazigos, emergem as vozes comovedoras dos supostos mortos.
Escutai-as!... Elas vos dizem da felicidade do dever cumprido, dos
tormentos da consciência culpada, das obrigações que nos fazem
necessárias.
Orai, trabalhai e esperai.
Palmilhai todos os caminhos da prova com destemor e serenidade.
As lágrimas que dilaceram, as mágoas que pungem, as desilusões que
fustigam o coração, constituem elementos atenuantes das nossas
imperfeições no Tribunal Augusto, onde pontifica o mais justo, magnânimo e íntegro dos juízes.
Sofrei e confiai que o silêncio da morte é o ingresso em outra vida,
onde todas as ações estão contadas e gravadas com as menores expressões nos nossos pensamentos.
Amai muito, embora com amargos sacrifícios, porque o amor é a
única moeda que assegura a paz e a felicidade no Universo.
Emmanuel
Livro: Visão Nova

Psicografia: Chico Xavier

Nenhum comentário:

Postar um comentário