29 de set. de 2012














28 de set. de 2012














27 de set. de 2012

Estão a gostar da música?

DE QUE PRECISA O ESPIRITISMO



Nos centros doutrinários: de amigos do bem e da verdade, que saibam exemplificar a compreensão e a boa vontade para o soerguimento de todos, através da elevação de si próprios.
Na ciência: de investigadores e estudiosos, que unam o raciocínio e o sentimento, elevando o coração ao nível da inteligência.
Na política: de legisladores e administradores dignos, que não menosprezem o sacrifício pessoal, habilitados a criar mais altos padrões de caráter para a mente do povo.
Na imprensa: de jornalistas humanos, construtores do bem e adversários do escândalo, livres da influência financeira, a serviço do bem geral.
No magistério: de professores devotados, que possam plasmar a alma da infância e da juventude nas linhas eternas do ideal superior.
Nos lares: de pais e mães consagrados à missão que esposaram, de filhos e irmãos que se auxiliem, reciprocamente, no testemunho leal da comunhão fraterna.
Nas organizações de trabalho: de cooperadores que se honrem no cumprimento do dever, dedicados ao progresso e ao aperfeiçoamento, para a justa exaltação da dignidade do serviço.
No campo: de colaboradores da Natureza, de amigos sinceros do solo, das plantas e dos animais, que, semeando e ajudando alegremente, se façam intérpretes dos propósitos divinos.
Na arte: de tradutores fiéis da bondade e da beleza que auxiliem o pensamento a escalar os mais altos cimos da vida.
Na mediunidade: na pregação, na propaganda, de corações corajosos e confiantes, conscientes de suas responsabilidades e fiéis aos seus compromissos com o Infinito Bem, que se expressem com os atos, acima das palavras, plenamente integrados na execução das boas obras, a fim de que o Reino do Senhor se estabeleça, em definitivo, na Terra, assegurando a felicidade dos homens para sempre.

André Luiz
Médium Francisco Cândido Xavier
Livro: Mandato de Amor

Dar Amor



O panorama do mundo, neste início do Terceiro Milênio, não é maravilhoso.
Há milhões de pessoas que estão passando fome. As guerras continuam devastadoras. Os homens disputam pedaços de terra, que chamam de territórios, como se fossem viver para sempre em cima deles. E cada pedacinho fica manchado com o sangue de muitas vítimas.
Há milhões de pessoas sem um teto. Milhões que sofrem de AIDS. Milhões de crianças, adultos e velhos que sofreram e sofrem violência.
Milhões de pessoas que padecem de invalidez, seja por terem nascido com a deficiência ou por terem sido vítimas de enfermidades, acidentes ou combates.
Todos os dias, em todo o mundo, mais alguém está clamando por compreensão e compaixão.
Este é o mundo que recebemos do milênio passado. O mundo que construímos. Agora nos compete construir o mundo renovado do Terceiro Milênio.
Escutemos o som das vozes de todos os que padecem. Escutemos como se fosse uma cantiga, um mantra que suplica auxílio.
Abramos os nossos corações para todos os que estão precisando e aprendamos que as maiores bênçãos vêm sempre do ajudar aos outros.
Acima de pontos de vista econômicos, de crença religiosa, de cor da pele, aprendamos que todos somos filhos do mesmo Pai e nos encontramos na mesma escola: a Terra.
Por isso o auxílio mútuo é dever de todos. Podemos não resolver os problemas do mundo, mas resolveremos o problema de alguém.
Não podemos resolver o problema da AIDS, mas podemos colaborar valorosamente nas campanhas de esclarecimento às novas gerações.
Não podemos diminuir as dores de todos os pacientes, mas podemos colaborar conseguindo a medicação precisa para um deles, ao menos.
Com certeza, não podemos devolver mobilidade a membros paralisados. Mas podemos nos tornar mãos e pernas, auxiliando aqueles que precisam.
Podemos não resolver o problema da fome no mundo, mas podemos muito bem providenciar para que quem esteja mais próximo de nós, não morra à míngua, providenciando-lhe o alimento ou o salário justo.
É muito importante aprender a gostar de tudo o que fazemos.
Podemos ser pobres e nos sentir sozinhos. Podemos morar em um local não muito agradável, mesmo assim, ainda poderemos colocar flores nos corações e nos alegrar com a vida.
Tudo é suportável quando há amor, único sentimento que viverá para sempre.
O amor é a virtude por excelência, seja na Terra, seja em outras moradas do Senhor.O equilíbrio do amor desfaz toda discriminação, na marcha que realizamos para Deus.
Exercitando o amor conjugal, filial, paternal ou fraternal busquemos refletir, mesmo que seja à distância, o amor do nosso Pai, que a todos busca pelos caminhos da evolução.
Vivamos e amemos, de forma equilibrada, sentindo as excelsas vibrações que vertem de Deus sobre as necessidades do mundo.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 40, do livro A roda da vida, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. sextante e no cap. 2, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira